Pelo menos nove prisioneiros morreram e seis polícias ficaram gravemente feridos durante um motim na segunda-feira numa prisão da cidade de Guayaquil, no sudoeste do Equador, informaram as autoridades.
O comandante geral da Polícia Equatoriana, Patricio Carrillo, confirmou na sua conta na rede social Twitter que o incidente provocou ainda ferimentos em mais 20 detidos, três deles com gravidade.
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Mais tarde, os serviços prisionais do Equador acabariam por confirmar mais duas mortes relacionadas com o motim.
📍ACTUALIZACIÓN| El número de fallecidos suscitado en el #CRSVarones Guayaquil asciende a 11 #PPL. El @SNAI_Ec brinda las facilidades a las autoridades competentes para la investigación. #SeguridadPenitenciariapic.twitter.com/qUPPGsocdl
— Servicio Integral Ecuador (@SNAI_Ec) August 4, 2020
Carrillo apontou ainda que o motim poderia fazer parte de uma "guerra de gangues", defendendo que a gestão da chamada Penitenciária do Litoral deveria ser revista.
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Por outro lado, a Procuradoria-Geral, também no Twitter, calculou que haveria dez reclusos que morreram na prisão de Guayaquil.
O Serviço Nacional de Atenção Integral aos Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes (SNAI), responsável pela vigilância nas prisões do Equador, também cifra em nove o número de vítimas mortais.
Segundo o SNAI, "existem organizações criminosas dentro e fora das prisões que tentam desestabilizar o trabalho das autoridades".
A situação nas prisões do Equador agravou-se há mais de um ano, com a morte de reclusos em rixas entre bandos rivais.
A pandemia de Covid-19 revelou igualmente falhas no sistema de cuidados de saúde em várias prisões, afetadas pela sobrelotação.
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