As autoridades australianas desmantelaram esta sexta-feira uma rede de tráfico sexual, que operava em vários bordéis de Sidney.
Segundo a SIC, a polícia libertou dez escravas sul-coreanas e deteve cinco pessoas, incluindo uma mulher com dupla nacionalidade sul-coreana e australiana.
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2,5 milhões de pessoas vítimas de tráfico
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A rede de tráfico de mulheres atraia jovens asiáticas, também da China e do Japão, forçando-as a trabalhar até 20 horas por dia. O negócio rendia cerca de 1,5 milhões de euros por ano.
A polícia australiana disse que as mulheres sabiam que iam trabalhar para a prostituição, mas desconheciam as condições a que iriam ser sujeitas. Os traficantes apreendiam os seus passaportes para evitar que fugissem do país.
«Provavelmente, esta é a maior rede que já desmascarámos», disse a secretária-adjunta do Departamento de Imigração da Austrália, Lyn O'Connell.
A prostituição é considerada legal na Austrália, mas, desde 1999, é proibida a exploração dos indivíduos por terceiros.
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