Cerca de 1.300 mulheres de organizações que defendem a reforma agrária ocuparam esta terça-feira quatro fazendas de empresas produtoras de papel, na região Sul do Brasil, divulgaram os organizadores do movimento. A notícia foi avnçada pela agência Lusa.
As ocupações, promovidas pelas entidades Via Campesina e pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), fazem parte de uma jornada de protestos para assinalar o Dia Internacional da Mulher.
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As fazendas ocupadas pertencem às empresas produtoras de papel do Brasil, Votorantim e Aracruz, dos Estados Unidos, Boise, e da Finlândia, Stora Enso.
As propriedades localizadas no Estado do Rio Grande do Sul, na fronteira com Argentina e Uruguai, dedicam-se ao cultivo de eucalipto para a produção de papel.
As organizações argumentam que as quatro fazendas são monoculturas que degradam o meio ambiente e que poderiam ser utilizadas para o assentamento de trabalhadores rurais sem terra.
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