Os líderes dos 53 países da Commonwealth - onde se inclui Moçambique - reunidos em cimeira, perto de Londres, aprovaram o desejo da rainha Isabel II de que seja o seu filho a suceder-lhe na presidência da organização.
As televisões britânicas Sky News e BBC adiantam que a decisão já foi tomada, indo de encontro à vontade da rainha, que expressamente pedira a eleição do filho, na quinta-feira.
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A rainha assegurou então que era o seu "sincero desejo" que o príncipe Carlos lhe sucedesse no cargo "um dia".
É meu sincero desejo que a Comunidade continue a fornecer estabilidade e continuidade para as futuras gerações, e decidirá que um dia o Príncipe de Gales deve continuar o importante trabalho iniciado por meu pai", em 1949, afirmou a rainha na abertura da cimeira na quinta-feira.
Alguns dos integrantes da organização, segundo a imprensa britânica, defendiam que o cargo de liderar a Commonwealth, organização de países do antigo império britânico, fosse rotativo.
Ainda assim, segundo a BBC, a decisão sobre quem sucederá à rainha na chefia da Commonwealth teve de ser unânime.
Esta sexta-feira, numa reunião à porta fechada no palácio de Windsor, os líderes dos 53 países terão já decidido que será Carlos a suceder à mãe, um desejo da rainha que teve o apoio imediato da primeira-ministra britânica, Theresa May, e do primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, entre outros.
Temos certeza de que, quando ele for convocado a fazê-lo, fornecerá uma liderança sólida e apaixonada para a nossa comunidade", foram também as palavras do primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, aos delegados.
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