O surfista brasileiro, Ricardo Santos, foi esta quarta-feira a enterrar em Santa Catarina, no Brasil. Muitas lágrimas, emoção e gritos a pedirem «justiça». Da família, dos amigos e dos fãs.
«Meu neto me chamava de pai. Que Deus te proteja e te dê uma prancha. Você vai ganhar um presente muito grande bom onde você está», disse o avô Nicolau, segundo a «Globoesporte».
Ricardo dos Santos foi baleado por um polícia federal que tinha o carro estacionado em cima de um cano em frente à casa do surfista. «O avô pediu para que os dois homens retirassem o carro do local para que a reparação do cano pudesse continuar a ser feita. O polícia ter-se-á negado a fazê-lo e Ricardinho foi retirar satisfações, levando três tiros no tórax e abdómen», escreve o «Globoesporte».
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Segundo acrescenta a BBC Brasil, o agente foi preso em flagrante delito por tentativa de homicídio. No entanto, Luiz Brentano, que estava de folga, disse à polícia civil que disparou em legítima defesa após ser ameaçado. O autor dos disparos está a ser alvo de um processo e foi transferido.
O seu objetivo era ser feliz. O mundo do surf está de luto pela morte daquele que o Brasil já apelidou de «Pelé do Surf».
A Liga Mundial de Surf prestou-lhe homenagem.
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Os maiores surfistas mundiais também, como Gabriel Medina, atual campeão mundial de surf ou a lenda do surf, Kelly Slater, que faz uma análise à situação no Brasil. «Falta de educação, pobreza e drogas não são uma boa mistura e tornam a vida um desafio neste país».
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