A presidente da Argentina foi insultada durante uma visita ao local onde dez pessoas morreram, 12 estão desaparecidas e mais de 60 ficaram feridas, todas vítimas de uma violenta explosão de gás que destruiu um edifício de dez andares na cidade de Rosário. Cristina Kirchener foi acusada de populismo.
Um dos desaparecidos foi entretanto encontrado com vida, estando agora uma dúzia de pessoas por resgatar. Dois dias depois do desastre, as buscas prosseguem, mas na memória das famílias das vítimas e de quem aqui vive estão as muitas denúncias feitas sobre as fugas de gás. Um problema com semanas que nunca foi resolvido.
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As autoridades argentinas já abriram uma investigação para apurar se houve crime, a presidente visitou o local e foi mal recebida por alguns.
O povo está indignado e não acredita na honestidade da governante que horas antes tinha decretado o luto nacional.
Cristina Kirchener é acusada de estar a ser populista, de se estar a aproveitar politicamente do sofrimento alheio. É que no próximo domingo há eleições legislativas.
Depois desta recepção, os candidatos do partido da presidente cancelaram as ações de campanha previstas para esta quinta-feira.
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