O ataque ao «Charlie Hebdo» quase foi cancelado por causa de uma gastroenterite que afetou Said Kouachi e toda a sua família, avança o «Le Monde» que cita informações policiais.
De acordo com os investigadores, o irmão mais velho dos Kouachi passou a véspera do ataque entre a cama e a casa de banho com vómitos e diarreia, levando Cherif a ponderar cancelar o plano para o dia 7 de janeiro.
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No entanto, foi o próprio Said a decidir não adiar o ataque e no dia previsto despediu-se da mulher, Soumya, dizendo-lhe que regressava a casa à tarde ou no dia seguinte, e dirigiu-se com Cherif à redação do «Charlie Hebdo» onde mataram 12 pessoas a tiro.
Na decisão de Said terá pesado o facto de estar marcada, para dia 7 de janeiro, a reunião semanal do jornal onde estariam todos os responsáveis da publicação.
A polícia francesa analisou as chamadas telefónicas dos irmãos Kouachi e acredita que, dez horas antes do ataque, Said e Cherif reuniram-se em Gennevilliers com Amedy Coulibaly, responsável pelo ataque ao supermercado em Port de Vicennes.
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