As autoridades russas temem que não haja sobreviventes entre os 64 trabalhadores que ainda se encontram desaparecidos depois de um acidente na maior central hidroenergética do país. Para já, estão confirmadas 12 vítimas mortais na barragem de Sayano-Shushenskaya, Sibéria.
De acordo com o ministro russo das Emergências, Sergei Shoigu, as buscas continuam a ser efectuadas por mergulhadores na zona das turbinas, que ficou inundada depois de um rebentamento das canalizações. Pensa-se que na origem desta ruptura terá estada a explosão de uma turbina que estava a ser reparada.
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«Infelizmente não temos qualquer notícia reconfortante. Ainda não sabemos o que aconteceu com mais de 60 pessoas», disse Sergei Shoigu a uma televisão russa.
«A zona acima de água e a inundada está a ser alvo de buscas. Estamos à espera de um robot que é capaz de trabalhar debaixo de água», acrescentou.
Esta segunda-feira, dois trabalhadores foram resgatados pelos mergulhadores de uma zona por baixo da área inundada das turbinas. Contudo, o responsável pela companhia que gere a barragem, Vasily Zubakin, disse às agências noticiosas russas que há poucas esperanças de serem encontrados mais sobreviventes.
A agência Ria Novosti aponta que o rebentamento na barragem deu também origem a uma fuga de óleo que já atingiu 80 quilómetros a jusante da central.
A barragem tem uma extensão de um quilómetro e uma altura de 245 metros. Situa-se no rio Yenisei, num local a cerca de três mil quilómetros de Moscovo.
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