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Guiné-Bissau: Governo português «preocupado»

Ministro da Presidência revela que o Executivo está a tentar perceber o que se passa

ACTUALIZADA ÀS 16h12

O Governo português manifestou esta quinta-feira a sua preocupação pela situação de instabilidade política e militar na Guiné-Bissau, mas adiantou não ter qualquer informação sobre qualquer caso problemático que afecte a comunidade portuguesa.

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Em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, disse que o Governo português «acompanha com preocupação a situação na Guiné-Bissau e está neste momento a recolher informação».

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«Como sempre acontece nestas situações, a informação é escassa e por vezes contraditória. A informação disponível é que não há relato de nenhuma situação problemática que afecte directamente a comunidade portuguesa», acrescentou o ministro da Presidência.

Dos pontos de vista político e diplomático, Pedro Silva Pereira frisou que o Governo português «lamenta que a Guiné-Bissau não encontre o caminho da estabilidade, que seria absolutamente essencial para o seu desenvolvimento».

«Estamos uma vez mais confrontados com uma situação de turbulência interna. Trata-se de um motivo de preocupação em razão da comunidade portuguesa que ali reside, mas é sobretudo motivo de preocupação porque seria bom que a Guiné-Bissau encontrasse o caminho da estabilidade política e do respeito pelas regras do Estado de Direito», acrescentou.

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Luís Amado também está atento

O Governo já condenou veementemente os incidentes na Guiné-Bissau e repudiou qualquer tentativa de alteração da ordem constitucional no país africano lusófono, divulgou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

«O Governo português, em seu nome e enquanto Presidência da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), condena veementemente os incidentes de hoje de manhã em Bissau, e repudia qualquer tentativa de alteração da ordem constitucional», lê-se no comunicado.

Segundo a nota, «o Governo português apela à colaboração inequívoca de todas as instituições do Estado guineense para o imediato regresso à normalidade constitucional. Sem este empenho não será possível manter o apoio da comunidade internacional ao processo de consolidação da estabilidade na Guiné-Bissau».

«O Governo português continuará a seguir de perto a evolução da situação, e mantém-se em estreita articulação com os seus parceiros da CPLP, da União Europeia e das Nações Unidas», refere ainda o documento do ministério liderado por Luís Amado.

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