O grupo extremista Estado Islâmico aproximou-se esta madrugada da cidade síria de Alepo, depois de ter perseguido os rebeldes numa série de posições a norte da segunda cidade do país, avança o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
“O Estado Islâmico nunca esteve tão próximo da cidade de Alepo, este é o seu maior avanço” para a antiga capital económica da Síria, indicou à AFP Rami Abdel Rahmane, diretor da ONG.
De acordo com as fontes do Observatório, o autointitulado Estado Islâmico perseguiu os grupos rebeldes, a custo de violentos combates durante a noite de quinta-feira e até às 05:00 de hoje (03:00 em Lisboa), nas localidades de Tall Qrah, Tall Soussine, Kafar Qares e sobretudo na base de Madrasat al-Mouchat, controlada pelos rebeldes desde 2012.
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Hossein Hamedani, um dos generais desta força de elite iraniana, morreu numa missão de apoio na região de Alepo, onde o grupo extremista Estado Islâmico se posicionou esta madrugada.
Para o grupo extremista, a morte de Hamedani é a mais importante baixa entre as forças aliadas do presidente Bashar al-Assad desde que começou o conflito, em março de 2011.
Dezenas de pessoas mantêm contactos com o EI impossíveis de controlarPerante o comité de Segurança Nacional do Senado, o diretor da polícia federal norte-americana (FBI), James Comey, explicou que quando o estado islâmico identifica alguém através das redes sociais suscetível de simpatizar com o grupo, passa a utilizar um 'software' de encriptação que impossibilita as autoridades de seguirem o rasto das comunicações.
“O estado islâmico está a mandar mensagens que envenenam a cabeça das pessoas com problemas. O nosso desafio é encontrar estas ‘agulhas’ no ‘palheiro’ nacional, determinar se os recetores são apenas consumidores do veneno ou estão dispostos a atuar, e impedi-los no caso de ser assim”, indicou Comey.
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