O exército sírio bombardeou pelo segundo dia consecutivo a cidade de Deir al-Zour, que fica a 450 quilómetros a leste de Damasco e entrou numa outra localidade no norte. Testemunhas citadas pelas agências noticiosas dizem que os ataques se iniciaram pela manhã em Deir al-Zour, com tanques e militares a entrarem pela parte leste.
Esta acção do regime liderado pelo presidente Bashar al-Assad acontece apesar da intensificação da pressão para que trave a repressão da população civil.
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O próprio rei Abullah, da Arábia Saudita, disse que a violência contra a população é inaceitável, considerando que al-Assad tem parar com o que descreveu como uma «máquina de morte».
Este domingo, pelo menos meia centena de pessoas morreu, depois de um assalto do exército antes do amanhecer.
Hoje, fontes locais deram conta que já se ouviu em Deir al-Zour fogo de artilharia e de metralhadoras.
Um residente da cidade, identificado pela Reuters apenas como Mohammed, disse que os tanques estão a bombardear intensamente o bairro de al-Hawiqa, assim como o de al-Joura.
«Os hospitais privados estão fechados e as pessoas têm medo de enviar os feridos para as instituições do estado por estão infestados com a polícia secreta», disse esse habitante.
Outros locais disseram à Reuters que há franco-atiradores militares nos telhados dos edifícios de al-Joura e que alguns soldados desertaram, por recusarem disparar contra civis.
Os comités de coordenação local indicam também que forças militares, apoiadas por tanques, entraram na localidade de Maarat al-Numan, na província de Idlib, no norte.
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