Um sismo de 6,9 na escala de Richter sacudiu, nesta segunda-feira, o centro do Chile, de acordo com o serviço geológico dos Estados Unidos (USGS) e as autoridades chilenas.
O forte abalo foi inicialmente revisto em alta pela USGS para 7,1 que, mais tarde, voltaria aos valores avançados pelo Centro Sismológico da Universidade do Chile, fixados em 6,9.
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O sismo ocorreu às 18:38 locais (22:38 em Portugal continental), a cerca de 25 quilómetros a oeste de Valparaíso e a uma profundidade de 11 quilómetros. Afetou 34 cidades, numa extensão de 800 quilómetros de território.
Não há conhecimento de vítimas ou elevados danos materiais até ao momento.
O ministro do Interior, Mario Fernández, confirmou, em conferência de imprensa, que "não se produziram acidentes de gravidade a reportar, apesar de terem ocorrido alguns deslizamentos de terras. O governante assegurou, ainda, que as comunicações estão a funcionar normalmente, apesar de ter havido alguns cortes de energia.
O sismo fez-se sentir no aeroporto de Santiago, que, todavia, continua em funcionamento.
De acordo com o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha do Chile (SHOA), citado pelo Gabinete de Emergência do Ministério do Interior e Segurança Pública (ONEMI), este sismo não reunia as condições necessárias para gerar um Tsunami.
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Em todo o caso, como medida preventiva, foi dada ordem de evacuação das zonas costeiras de Valparaíso e O’Higgins. Dezasseis minutos depois, esta ordem foi retirada e as pessoas, que tinham começado a procurar refúgio em locais seguros, autorizadas a regressar a casa.
Deram-se já várias réplicas, de menor intensidade, mas acima de 4 na escala de Richter, segundo as autoridades chilenas, que preveem que estas continuem a suceder-se cada vez com menor força.
As autoridades aplaudem, desde já, a reação dos populares, que souberam tomar as devidas e necessárias medidas de segurança durante o forte abalo.
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