Um jovem português reencontrou-se este sábado, três dias após o sismo que atingiu Port-au-Prince, com um irmão mais novo e com pai, que não via desde que ocorreu a tragédia e que julgava mortos, conta a Lusa.
O jovem foi localizado por pessoal da embaixada espanhola, depois do conhecimento que a namorada do rapaz trabalhava como médica num hospital da cidade, segundo informou uma fonte da Cooperação Espanhola no Haiti.
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A partir desta informação, foi iniciada uma busca por hospitais e à terceira tentativa foi localizado o português, que mostrou grande alegria ao ser-lhe comunicado que seu pai e o irmão estavam vivos e à sua procura.
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Os três encontraram-se depois num local estabelecido para os espanhóis que vão ser repatriados, situado na base das forças uruguaias da Missão de Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH).
Após o encontro, os três embarcaram num voo fretado pela Agência de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID) espanhola para repatriar os primeiros cidadãos espanhóis.
Segundo a fonte da Cooperação Espanhola, todos os seus nacionais já foram localizados, à excepção de uma menina de dez anos filha de um casamento haitiano-espanhol, que continua a ser procurada.
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A AECID repatriou até hoje três dezenas de pessoas, entre as quais 24 espanhóis, no primeiro voo organizado para este fim, no qual também viajaram um polaco, um francês e um haitiano, para além dos três portugueses.
No total, foram já localizados cerca de 100 espanhóis, praticamente a totalidade da comunidade que reside em Port-au-Prince.
O balanço espanhol estabelece duas pessoas mortas e 11 desaparecidas.
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