Oitenta e três funcionários das Nações Unidas morreram no sismo no Haiti e 32 estão ainda dados como desaparecidos, 15 dias depois da catástrofe, anunciou na quarta-feira o secretário-geral da Onu, Ban Ki-moon, escreve a Lusa.
«O balanço total (da catástrofe) não é ainda conhecido. No que respeita às Nações Unidas, confirmámos a morte de 83 pessoas e 32 estão ainda dadas como desaparecidas», disse Ban aos jornalistas.
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A maioria destas vítimas trabalhava na Missão da ONU para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH).
Prioridade são as vítimas
Entretanto, a ONU fez saber que se recusa a usar os seus recursos para proteger no Haiti espaços comerciais contra pilhagens, pois a prioridade são as vítimas do terramoto, disse à Lusa o porta-voz da missão das Nações Unidas no país, David Wimhurst.
«Existem situações muito mais preocupantes», como garantir a sobrevivência dos haitianos, disse em entrevista.
Num país devastado pelo sismo do passado dia 12, muitos deixaram de ter forma de subsistência. Um pouco por toda a cidade, por entre os escombros, vêem-se haitianos tentando recuperar tudo o que possa servir para comer, beber ou vender.
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