O crescimento na Internet de sítios de socialização e encontros levou uma sociedade norte-americana a desenvolver o primeiro passaporte «Safe Sex» (sexo seguro), uma garantia de que o internauta não tem uma doença sexualmente transmissível, escreve a Lusa.
«A ideia surgiu porque tínhamos necessidade de ter um meio independente para sabermos o estado de saúde de alguém. Algumas pessoas sabem o que têm mas não o comunicam», afirma Gonzalo Paternoster, criador da Safe Sex Passport BioAnalytics (SSP), baseada na Florida.
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No dia 1 de Dezembro, a sociedade vai lançar o passaporte de boa saúde sexual, que pode ser encomendado por qualquer utilizador de sítios de encontros online.
Para tal, basta fazer o teste da sida, de herpes, e outras doenças sexualmente transmissíveis.
Os resultados são divulgados pelo laboratório à SSP, que depois emite um cartão e um número.
«Se se encontrar com alguém na Internet e se lhe der o seu número de Passaporte Safe Sex, essa pessoa pode telefonar e os resultados dos seus exames são fornecidos», explicou Paternoster.
«Antes confiávamos nas pessoas. Agora podemos pedir uma prova», conclui.
Cerca de 15 mil pessoas e vários sítios terão já demonstrado interesse neste novo passaporte, segundo Paternoster.
O sistema deverá ser adaptado na Europa e lançado em França e na Grã-Bretanha no primeiro trimestre de 2008.
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