Este não é o primeiro incidente de contornos sexuais atribuído a Dominique Strauss-Khan. Há dois anos, reconheceu conduta imprópria com uma funcionária do FMI.
Há quatro anos foi uma jornalista da televisão francesa que denunciou o assédio e chegou a contar como foi num programa de televisão. Embora na altura o nome do director geral do FMI tenha sido censurado.
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«Ele era como um chimpanzé com cio». Foi com esta frase que uma jornalista francesa definiu o homem que a assediou, mas que escondeu do mundo como se chamava.
Ele é afinal Dominique Strauss-Kahn. A própria Tristane Banon confirma a identidade, quatro anos depois do programa ter ido para o ar. Como se de uma conversa informal se tratasse à volta de mesa com vários convidados, a jovem jornalista relata as peripécias em torno da obra que abrangia o socialista francês. Para responder a uma entrevista, Strauss-Khan deu-lhe uma morada em Paris.
«Era um apartamento completamente vazio. Desapertou o meu soutien, tentou abrir os meus jeans», conta.
O caso parecia adormecido até que, quase dez anos depois, o escândalo de Nova Iorque veio dar à jornalista francesa uma nova ideia: a de processar Dominique Strauss-Kahn.
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