Há uma nova suspeita sobre Dominique Strauss-Kahn. A justiça francesa pode vir a acusar o ex-diretor do FMI de ter participado numa violação em grupo numa festa com prostitutas nos Estados Unidos.
A procuradoria de Lille ordenou esta segunda-feira a abertura de uma investigação preliminar aos alegados factos, que terão ocorrido em Washington em dezembro de 2010. Curiosamente, na véspera de Strauss-Kahn, 62 anos, ser acusado por uma empregada de hotel em Nova Iorque, no famoso caso que o levou até à prisão.
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A violação coletiva é uma das ramificações do «caso Carlton», em que está a ser investigada uma rede de proxenetismo que organizou festas em Paris, Lille e Washington. Outros três amigos de DSK também foram acusados.
Uma prostituta belga que esteve com Strauss-Kahn numa festa nos Estados Unidos disse que o político francês a obrigou a praticar atos sexuais sem o seu consentimento.
Não é a primeira vez que o socialista e ex-diretor do FMI é alvo de denúncias de abuso sexual. Em maio de 2011 chegou a ser preso em Nova Iorque após a empregada Nafissatou Diallo tê-lo acusado de tentativa de violação num hotel de luxo na «Big Apple». No entanto, o caso foi arquivado quando os investigadores americanos começaram a duvidar da credibilidade das declarações.
Dias depois, a escritora e jornalista francesa Tristane Banon também entrou com um processo na Justiça francesa contra o ex-diretor do FMI por tentativa de violação. No entanto, o caso foi arquivado pelo Ministério Público de Paris por falta de provas que sustentassem o processo.
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