Um homem mascarado e com uma espada na mão entrou numa escola na cidade de Trollhättan, na Suécia. Segundo aos meios de comunicação locais, há três vítimas mortais e dois feridos. Os motivos do incidente são ainda desconhecidos.
Inicialmente, o jornal sueco The Local avançou que o atacante tinha morrido e que quatro pessoas tinham ficado feridas. Mas a informação foi, entretanto, corrigida.
O atacante, que foi baleado pelas autoridades, morreu durante a tarde. Confirma-se ainda a existência de mais duas vítimas mortais: um jovem e um professor.
Esta imagem está a circular na imprensa sueca como sendo do suspeito.
PUB
Stefan Gustafsson, porta-voz da polícia, já veio a público adiantar alguns factos relacionados com o atacante. Terá 21 anos, é residente da zona, e, além da espada, tinha na sua posse “vários objetos cortantes”.
Um fotógrafo do jornal Ttela descreveu uma situação caótica no local, com um elevado número de veículos policiais e ambulâncias. Stefan Benhage acrescenta ainda que há muitos alunos da escola, perto do estabelecimento, a chorar.
A juntar à confusão, uma ambulância despistou-se a chegar ao local e embateu na parede da escola, escreve o The Local.
As autoridades confirmaram à agência de notícias TT que “houve muita confusão” na escola, mas que todos os alunos e pessoal académico foram retirados do local de imediato. O estabelecimento de ensino, a escola de Kronan, tem cerca de 400 estudantes, com idades entre os seis e os 15 anos.
PUB
As autoridades explicaram ainda que, num primeiro alerta, receberam a informação de que "um homem mascarado" tinha entrado na escola com uma espada e tinha "atacado uma pessoa perto do bar".
Em declarações ao jornal sueco The Local, um aluno explicou o que aconteceu:
"Estávamos na sala de aula, quando a irmã de uma colega nossa lhe ligou a dizer que estava um assassino na escola. Trancámos a porta da sala, mas o nosso professor estava no corredor. Queríamos avisá-lo e alguns de nós saímos da sala. Nessa altura, vi o assassino. Tinha uma máscara e uma espada. O nosso professor foi esfaqueado. Depois começou a perseguir-me e eu fugi para outra sala de aula. Se não tivesse corrido, teria sido morto. Sinto medo, todos sentimos"
"Há muitas pessoas na rua. Muitas estão a chorar, porque estão preocupadas. É um cenário caótico, com pais a correr à procura dos filhos"
PUB