Foi reaberto um processo de investigação em que o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, é acusado de violação, depois de na semana passada ter sido levantada uma ordem de detenção por considerar que o australiano não era suspeito deste crime.
A decisão de reabrir este caso acontece depois da interposição de um recurso da decisão de arquivamento por parte de uma mulher sueca, que acusa Assange de ter abusado sexualmente dela.
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A procuradora pública Marianne Ny disse, citada pela BBC, que há «motivos para acreditar que foi cometido um crime» de violação.
Já esta terça-feira, o advogado de Julian interrogado havia dado conta que o australiano tinha sido interrogado numa esquadra de Estocolmo na segunda-feira devido a um caso de assédio.
Estas acusações surgem depois do site WikiLeaks ter revelado milhares de documentos secretos sobre a guerra no Afeganistão, considerados sensíveis pelo Pentágono, que disse que as revelações colocavam a vida de militares no terreno em perigo.
Julian Assange nega ter cometido quaisquer tipo de abusos, sugerindo que está a ser alvo de uma campanha de destruição de imagem.
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