A explosão de uma bomba no centro de Banguecoque, Tailândia, nesta segunda-feira, fez pelo menos 19 mortos, entre os quais 10 tailandeses, um chinês e um filipino, e 123 feridos avançou a Polícia Nacional, segundo a AFP.
Os media locais estão a avançar um número mais elevado de mortos, apontando para 27 no total - 10 homens e 17 mulheres. A imprensa tailandesa, citada pela Reuters, fala, também, em dois chineses e um filipino, e acrescentam que a maioria dos feridos são turistas oriundos da China e Taiwan.
O incidente ocorreu às 18:30 (12:30 em Lisboa) junto ao templo hindu Erawan, numa zona muito movimentada da capital tailandesa, e as autoridades confirmaram à Reuters ter-se tratado de uma bomba que estava numa mota.
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“Tudo o que posso adiantar agora é que houve uma explosão no centro de Banguecoque [causada] por uma bomba numa mota”, disse Aek Angsnanond chefe-adjunto da Polícia Nacional da Tailândia.
"Havia corpos por todo o lado. (...) Foi horrível", disse Marko Cunningham, um paramédico neozelandês que ajudou nas operações de socorro, à Reuters.
Até ao momento, o ataque ainda não foi reivindicado. As autoridades tailandesas combatem um grupo terrorista no sul do país, predominantemente budista, mas os ataques raramente acontecem fora da zona de Malay.
O ministro da Defesa da Tailândia acredita que o ataque teve como objetivo destruir a economia, uma vez que aconteceu numa zona muito frequentada por turistas.
"Os autores [do ataque] pretendiam destruir a economia e o turismo, porque o incidente aconteceu no coração de uma zona turística", disse Prawit Wongsuwan.
Na mesma linha, um cidadão português, Luís Pena Viegas, em direto de Banguecoque, sublinhou à TVI24 que o atentado aconteceu no coração da cidade, em plena hora de ponta.
“Quem fez isto, fez com intenção de causar um impacto e de causar um grande prejuízo à Tailândia”, afirmou.
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