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Indonésia: sismo seguido de tsunami faz pelo menos 113 mortos

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Há ainda 502 desaparecidos. Numa das aldeias atingidas pelas ondas, as autoridades dizem que ainda só conseguiram encontrar quatro dezenas dos 200 habitantes

Última actualização às 18:12

Pelo menos 113 pessoas morreram depois do sismo registado esta segunda-feira ao largo de Samatra, na Indonésia, a que se seguiu um tsunami. Há ainda 502 pessoas desaparecidas e relatos de destruição causada por ondas gigantes que entraram terra a dentro, danificando casas e arrastando pessoas.

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Indonésia (perfil)

A magnitude do sismo, inicialmente avaliada em 7.5, foi revista pelo Instituto Geológico dos EUA para 7.7. A dificuldade de comunicações levou a que durante as primeiras horas não houvesse informações sobre o número de vítimas ou de danos materiais. Mas à medida que o tempo passa, começam a surgir notícias da destruição causada.

A anterior actualização do número de vítimas, por parte das autoridades indonésias citadas pela Reuters, dava conta de pelo menos 40 mortos e de 380 desaparecidos. Um governante local disse à Metro TV que esta contagem subiu para 108 mortos e 502 desaparecidos.

O líder do parlamento das ilhas Mentawai, Hendri Dori Satoko, disse à televisão local que mais de uma centena de pessoas desaparecidas estaria a bordo de uma embarcação turística, com a qual se perdeu contacto.

O departamento dos Negócios Estrangeiros e Comércio da Austrália também deu conta, em comunicado, que uma embarcação com dez cidadãos australianos está incontactável desde o sismo.

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Depois do abalo as autoridades indonésias emitiram um aviso de tsunami, que foi posteriormente levantado. Menos de 24 horas depois do sismo começaram a surgir noticias que o mar terá mesmo causado destruição.

«Os residentes locais nas ilhas Mentawai dizem que um tsunami com três metros entrou 600 metros dentro de terra», disse um responsável do ministério da Saúde indonésio, embora o responsável do departamento de meteorologia e geofísica da Indonésia tenha dado conta que não recebera qualquer relatório oficial sobre este incidente.

Pelo menos duas aldeias atingidas

A edição electrónica do jornal «Jakarta Globe» dá conta que maior parte dos edifícios da aldeia costeira de Betu Monga, na ilha de Pagai Selatan, foram destruídos, citando informações prestadas por um responsável local do Departamento de Pescas.

«Das 200 pessoas que vivem na aldeia, só 40 foram encontradas. Continuam desaparecidas 160, maior parte mulheres e crianças», disse à Reuters o mesmo responsável, identificado apenas como Hardimansyah, num contacto telefónico.

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O responsável explicou ainda que várias pessoas disseram às autoridades que os seus filhos «foram arrastados» pela força da água. Foi ainda adiantado também que na aldeia vizinha de Malakopa se confirma a morte de pelo menos uma pessoa e o desaparecimento de outras duas.

Hardimansyah indicou ainda que, na zona, 80 por centos das casas estão danificadas e que as reservas de comida estão em baixo.

A Associated Press indica que a força do mar provocou a morte de um agricultor e danificou mais de 150 casas. A agência noticia ainda que cerca de duas mil pessoas se colocaram em fuga para zonas mais altas.

Duas fortes réplicas sacudiram esta terça-feira a região oeste do país após o sismo de segunda-feira.

A Indonésia situa-se numa região conhecida como o Anel de Fogo, devido à sua elevada actividade sísmica e vulcânica.

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