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Lourenço Macedo Santos e Pedro Queirós estavam no Nepal aquando do primeiro sismo que sacudiu o Nepal e matou mais de oito mil pessoas. Ficaram para ajudar os sobreviventes e voltaram a passar por um novo abalo de 7,3 na escala de Richter esta terça-feira.
Pouco depois das 09:00 da manhã portuguesas, Lourenço e Pedro usaram o Facebook para descansar familiares e amigos. “Estamos bem e seguros no Hotel Dwarikas, o nosso quartel general. Já conhecemos os procedimentos”, escreveu Pedro Queirós.
Pedro esclarece que a Internet continua operacional, mas não há eletricidade e pede aos amigos que não lhe enviem mensagens para não gastar a bateria do telemóvel.
Lourenço Macedo Santos relata a experiência com o humor possível neste tipo de situações: “Eu estava de cuecas e assim continuo. Estamos bem!.”
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Héli Camarinha, outro português que estava no Nepal aquando do primeiro sismo e relatou a experiência à TVI24 usou também as redes sociais para descansar família e amigos em Portugal: “Encontro-me bem.”
No Nepal está também uma equipa de quatro elementos da AMI. Fernando Nobre já disse, em declarações à Agência Lusa, que estão todos bem e já comunicaram através do Facebook.
“Os quatro elementos da AMI que ainda estão em Katmandu relataram-nos, numa mensagem via Facebook, que sentiram o hotel onde estão alojados abanar violentamente, mas, [este] não chegou a ruir. Disseram que o sismo foi muito forte”, declarou à agência Lusa Fernando Nobre, que regressou do Nepal na segunda-feira à noite.
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“A AMI decidiu ajudar 10 aldeias a cerca de 70 quilómetros a nordeste de Katmandu“Eu regressei ontem [segunda-feira] à noite. Inicialmente éramos seis e agora ficaram lá quatro, que deveriam permanecer no Nepal mais uma semana. Este novo abalo vem piorar ainda mais a situação. Se se justificar, temos de rever a nossa ajuda no terreno”, adiantou.
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Na opinião do presidente da AMI, este novo sismo, com esta magnitude, deixa “supor que tudo o que estava em equilíbrio instável vai ser largamente” afetado. “ O que não ruiu da primeira vez deverá ter ruído agora. É de temer que a situação agora seja mais complicada, uma vez que o grosso das equipas de ajuda internacional já tinha saído do país. O trabalho de emergência já tinha acabado e tinha começado o trabalho de reabilitação, com estes no vos dados a situação piorou de certeza”, disse.
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O Nepal foi esta terça-feira atingido de novo por um sismo forte, de magnitude 7,3 na escala de Richter, seguido de várias réplicas, uma das quais de magnitude 6,3, anunciou o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos. Há notícias de pelo menos quatro mortos no Nepal e dois na Índia, junto à fronteira.
O sismo mais forte também sentido em Nova Deli, a cerca de mil quilómetros do epicentro, com a agência noticiosa francesa (AFP) a indicar que vários edifícios de escritórios foram evacuados na capital da Índia.
Governo diz que não há informações de problemas com portuguesesPelo menos oito portugueses encontram-se no Nepal em atividades humanitárias – para ajudar a população nepalesa que está a sofrer muitas dificuldades depois do terramoto de magnitude de 7,8 ocorrido a 25 de abril.
“Não sei, como deve imaginar, nós não temos lá representação. O que pode acontecer é alguém que tenha alguma dificuldade, possa fazer algum contacto (com as autoridades portugueses)”, afirmou o secretário de Estado.
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“Para todo os efeitos, os (portugueses) que tinham de sair, saíram e só ficaram efetivamente os que estão envolvidos em atividades sejam elas humanitárias ou profissional”, sublinhou José Cesário.
“Pode ser que algum deles dê alguma informação, entretanto, para a Índia (representação diplomática portuguesa que abrange a área geográfica do Nepal) ou para o gabinete de emergência consular (em Portugal)”, indicou ainda José Cesário.
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