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China: 18 alegados terroristas detidos

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Governo de Pequim considera que tinham intenções separatistas e planos violentos para prejudicar os Jogos Olímpicos

Dezoito alegados terroristas estrangeiros foram presos na província problemática de Xinjiang, por intenções separatistas e planos violentos para prejudicar os Jogos Olímpicos, afirmaram esta terça-feira as autoridades chinesas.

«A polícia de Xinjiang já prendeu 18 terroristas estrangeiros», afirmou Shi Dagang, secretário do Partido Comunista em Kashgar, cidade na província de Xinjiang, noroeste do país, num comunicado à imprensa no seguimento do atentado de segunda-feira na região.

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O oficial não disse quando é que ocorreram as detenções, mas apresentou um relatório de incidentes contra a segurança chinesa que ocorreram este ano na província.

De acordo com as autoridades chinesas, os terroristas muçulmanos que pretendem a independência na região de Xinjiang estão a travar uma batalha violenta para acabar com os jogos.

«Podemos ver claramente que estas forças estão a tentar levar a cabo uma batalha psicológica e violenta contra os Jogos Olímpicos», assegurou Shi. «Eles querem tornar 2008 num ano de luto na China», concluiu.

O comunicado oficial acontece a três dias da abertura dos jogos, depois de na segunda-feira um ataque à granada a um posto policial em Kasghar ter voltado a acender os receios da China perante possíveis acções terroristas para sabotar a festa do ano, para os quais as autoridades chinesas têm chamado a atenção com insistência.

Pequim tem insistido que os grupos da maioria muçulmana que vive em Xinjiang lutam pela independência da região e pela criação do «Turquistão de Leste» constituem uma enorme ameaça à segurança olímpica.

O Movimento Islâmico do Turquistão de Leste (MITL), que opera em Xinjiang e no país vizinho Afeganistão, está classificado na China, nos Estados Unidos e nas Nações Unidas como organização terrorista.

Segundo as autoridades chinesas, o MITL, as forças separatistas a favor da independência do Tibete e os membros do movimento espiritual Falung Gong, proibido na China, representam as maiores ameaças à segurança olímpica.

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