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Timor: homem que atirou em Ramos Horta «detido»

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Marcelo Caetano já está sob controlo das forças conjuntas. Tal como Gastão Salsinha

Marcelo Caetano, o homem que atirou sobre o Presidente da República de Timor-Leste a 11 de Fevereiro, já está sob controlo das forças conjuntas, afirmou este domingo à agência Lusa o comandante da operação «Halibur».

«Marcelo Caetano entregou-se e está com Gastão Salsinha sob controlo das forças do comando conjunto», afirmou o tenente-coronel Filomeno Paixão à Lusa.

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O tenente-coronel Paixão, que comanda as operações de captura do grupo do ex-tenente Gastão Salsinha, acrescentou que outros dois fugitivos se entregaram e estão à guarda do comando conjunto.

Salsinha está em casa

«Salsinha está em sua casa, em Lauala, Ermera (oeste) mas guardado pelas forças conjuntas. Ele diz que não se rendeu mas está connosco, lá em cima», declarou o tenente-coronel Paixão.

«Têm estado todos juntos no comando táctico da "Halibur", em Letefoho», nas montanhas de Ermera, afirmou o tenente-coronel Paixão, que espera «para muito breve» a descida de Salsinha e dos seus homens a Díli.

«Claro que temos as armas em nosso poder, não iríamos correr esse risco», sublinhou o comandante da operação «Halibur».

A rendição de Gastão Salsinha, conforme a Lusa noticiou, foi obtida sexta-feira depois de reuniões em que participou uma delegação da Presidência da República, da Igreja e líderes locais.

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Com a rendição de Gastão Salsinha, de Marcelo Caetano e dos outros dois elementos, restam em fuga seis ou sete elementos do grupo acusado de participar nos ataques de 11 de Fevereiro contra o Presidente da República e o primeiro-ministro.

A continuação de Salsinha em Letefoho destina-se a conseguir a rendição do resto do grupo, explicou o tenente-coronel Paixão.

Marcelo Caetano, um antigo elemento das forças de segurança timorenses, foi identificado por José Ramos-Horta como o homem que disparou sobre ele, a cerca de vinte metros, a poucos metros da residência do Presidente da República, a leste de Díli.

José Ramos-Horta foi gravemente ferido no ataque de 11 de Fevereiro, liderado pelo major Alfredo Reinado, que morreu com um dos seus homens dentro do perímetro da residência do chefe de Estado.

PP

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