O presidente timorense, Ramos Horta, diz que houve graves falhas na segurança por parte das forças internacionais em Timor-Leste antes, durante e depois dos atentados de que foi vítima a 11 de Fevereiro.
Em entrevista à Rádio Renascença, Ramos Horta atribui responsabilidades à polícia da ONU, aos militares australianos e neozelandeses e à sua própria segurança pela fuga dos responsáveis pelo ataque de que foi alvo. Para já, o presidente timorense não tenciona pedir um inquérito internacional, mas não põe de parte essa hipótese, caso não concorde com o resultado a investigação interna para apurar responsabilidades.
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José Ramos-Horta adiantou também ter visto distintamente o homem que o atacou a 11 de Fevereiro na sua residência em Díli. E é peremptório em dizer que os responsáveis têm de ser julgados e punidos, porque não atacaram simplesmente duas pessoas, mas sim dois órgãos de soberania.
Para Ramos Horta o mais importante é averiguar os motivos que estiveram na origem do ataque e reconhece que Alfredo Reinado e Gastão Salsinha, os dois principais revoltosos, recebiam apoio financeiro no país
Salsinha só se entrega a Ramos Horta
O Presidente timorense disse que já foi contactado pelos revoltosos. Gastão Salsinha escreveu-lhe uma carta nas últimas semanas, na qual disse que apenas se entregaria a ele.
Apesar da situação instável, uma vez que a maioria do país está em estado de sítio, o Presidente timorense revela que se sente seguro para voltar a Timor-Leste.
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