A quinta intervenção cirúrgica a que o presidente de Timor-Leste foi esta terça-feira submetido «correu bem» e os «médicos estão mais satisfeitos», disse à agência Lusa a irmã de José Ramos Horta.
Esta foi a quarta cirurgia que o presidente timorense sofreu no Royal Darwin Hospital, na Austrália, para onde foi transferido após ter sido ferido a tiro com gravidade no início da semana passada em Timor-Leste, onde foi inicialmente operado.
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De acordo com Romana Horta, contactada telefonicamente pela Lusa a partir de Lisboa, os médicos fizeram «um transplante de pele da perna para tapar o buraco nas costas» de Ramos Horta, causado pelos ferimentos de bala que sofreu no ataque, em Díli.
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A irmã do presidente timorense adiantou que os «médicos já taparam todos os ferimentos" e que "estão mais satisfeitos».
Ramos Horta deverá ser agora sujeito a uma traqueotomia para poder deixar o ventilador a que está ligado.
«É mais seguro», disse Romana Horta, explicando que à medida que os doentes vão retomando a consciência, tendem a «arrancar» as sondas de oxigénio.
Os médicos australianos têm-se mostrado confiantes na recuperação total de Ramos Horta, admitindo que venha a ter alta hospital dentro de três semanas e uma recuperação total no prazo de seis meses.
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O major Alfredo Reinado e um elemento do seu grupo, que estavam fugidos à justiça, foram mortos no ataque à residência do presidente timorense.
Pouco depois deste ataque, o primeiro-ministro timorense, Xanana Gumsão, escapou ileso a uma emboscada quando se dirigia da sua residência em Balíbar para Díli.
Na sequência dos ataques, foi decretado o estado de sítio em Timor-Leste, com recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00, medida que estará em vigor até 23 de Fevereiro.
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