A advogada do pais de Mohamed Merah anunciou, em conferência de imprensa, que vai avançar com um processo contra a polícia francesa, pela morte do jovem. A advogada Zahia Moktari assegura ter dois vídeos da morte do atirador de Toulouse e assegura que o jovem era «informador» dos serviços secretos franceses e lança a tese de que «foi morto para esconder a verdade».
«Tenho dois vídeos idênticos, de 20 minutos cada um, nos quais Mohamed Merah diz aos polícias franceses "porque me matam?" ou "estou inocente¿», informou a advogada, em Argel.
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«Vou entregar à Justiça francesa os vídeos e indicar o nome de três pessoas para serem ouvidas - uma é responsável dos serviços secretos e duas outras de nacionalidades diferentes», acrescentou a advogada.
A hipótese foi já avançada por outras fontes. A tese baseia-se nas estranhas viagens de Merah a Israel, territórios palestinianos, Jordânia, Afeganistão e Paquistão teriam decorrido «com cobertura» da secreta francesa.
A advogada do pai de Mohamed Merah sublinha que ele «foi manipulado e utilizado pelos serviços secretos franceses e depois liquidado para esconder a verdade, para que a verdade não fosse revelada».
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