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Avião cai e parte-se em três em Amesterdão

Pelo menos nove das 134 pessoas a bordo morreram e mais de 50 ficaram feridas

ACTUALIZADO ÀS 16h20

Um Boeing 737-800 da Turkish Airlines caiu esta manhã ao tentar aterrar no Aeroporto de Schippol, em Amesterdão, partindo-se em três partes.

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As autoridades aeroportuárias holandesas, citadas pela CNN, indicam que pelo menos nove pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas, 25 das quais com gravidade. O aparelho transportava 134 pessoas, 127 passageiros e sete tripulantes.

Maaike Voersma, do jornal holandês De Bers, disse, também à CNN, que um repórter fotográfico no local viu um número indeterminado de corpos no chão cobertos por um lençol branco.

Em declarações à estação de televisão holandesa DHA, um dos passageiros sobreviventes conta, que quando saiu do avião, viu pessoas feridas, presas entre os assentos.

A BBC News, citando testemunhas oculares, revela que pelo menos 20 pessoas saíram a pé dos destroços.

Causas por apurar

Ainda de acordo com a BBC, o aparelho despenhou-se perto da auto-estrada 9, uma das mais importantes da Holanda, mas não se incendiou. Esta informação é confirmada à CNN pelo jornalista da RTL, Greg Crouch, que se encontra no local.

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Kieran Daly, dos serviços norte-americanos de investigação de acidentes aéreos, explica também à CNN que o impacto foi grave, mas a ausência de chamas terá contribuindo para que haja sobreviventes.

Um sobrevivente do acidente relata à estação de televisão turca Channel 24 que a traseira do avião foi a que embateu primeiro no chão.

«Não foi uma situação extremamente horrível, parecia mais uma turbulência», afirmou. «Foi mais como um impacto súbito, depois parámos», acrescentou.

Quanto às causas do acidente, parece ser possível excluir factores relacionados com as condições atmosféricas.

O jornalista Greg Crouch relata que, no momento do acidente, o céu estava limpo, sem chuva ou vento.

«Perdeu a propulsão»

Um estudante que assistiu ao acidente diz que o Boeing parecia aproximar-se do aeroporto sem potência nos motores.

«A princípio não parecia assim tão estranho porque os aviões costumam voar a baixa altitude quando se aproximam do aeroporto», declarou Tomas Friedhoff à BBC.

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«A determinado momento percebi que ouvia o barulho dos propulsores, mas que não provinham daquele avião», continuou.

«O aparelho tentava fazer-se à pista, perdeu completamente a propulsão e vi-o claramente baixar largas dezenas de metros até parar de repente», acrescentou.

O facto de o avião não se ter incendiado levantou a suspeita de que tinha pouco combustível quando se despenhou, embora os peritos considerem a hipótese pouco provável.

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