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Cavaco e Sócrates dizem que CPLP vai acompanhar Guiné Equatorial

Para saber se cumpre os estatutos e decidir na próxima cimeira sobre o seu pedido de adesão

O Presidente da República e o primeiro-ministro de Portugal afirmaram que a CPLP vai acompanhar a evolução da Guiné Equatorial no sentido do cumprimento dos estatutos desta comunidade para decidir na próxima cimeira sobre o seu pedido de adesão, avança a agência «Lusa».

Numa conferência de imprensa conjunta no final da VIII Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Luanda, Cavaco Silva congratulou-se pelo «consenso relativamente ao pedido de adesão da Guiné Equatorial».

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Esse consenso «deixa muito claro que a adesão fica condicionada aos requisitos previstos nos estatutos da CPLP. A Guiné Equatorial terá de demonstrar que cumpre integralmente os estatutos da nossa comunidade, a começar, como é óbvio, pela língua portuguesa que une esta comunidade», acrescentou.

O PR lembrou que «há uma declaração que diz de forma clara que haverá um acompanhamento da parte do conselho de ministros das reformas que irão ser realizadas na Guiné Equatorial, tendo em vista cumprir os requisitos dos estatutos» da CPLP. «Penso que isso é suficientemente claro», acrescentou.

José Sócrates, que se reuniu com uma delegação da Guiné Equatorial, adiantou ter-lhe comunicado que «esta decisão é a que melhor defende a CPLP e a própria Guiné Equatorial».

«A CPLP registou o pedido de adesão e sublinho que ele é também algo que nos pode e deve levar a pensar que a CPLP é hoje uma comunidade madura, com influência e com aspiração a ser um actor global», frisou.

A CPLP, acrescentou Sócrates, «regista com agrado este pedido mas acompanhará a evolução da situação ao longo dos próximos tempos de modo a que seja elaborado um relatório para que cimeira da CPLP possa tomar uma decisão».

«Comuniquei à delegação da Guiné Equatorial que julgo que é esse o procedimento que honra a CPLP enquanto comunidade que tem os seus valores e estatutos. O que está em causa é o cumprimento dos estatutos e das leis que regem a CPLP», acrescentou.

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