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Guiné-Bissau: CPLP «preocupada» com segurança dos líderes

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A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) está «muito preocupada» com a segurança do primeiro-ministro e do presidente da República guineenses, no entanto rejeita o envio de uma força de interposição, adianta a Lusa.

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«O que eu posso garantir é que a questão da segurança nos preocupa, porque nos foi dito pelas autoridades que é uma preocupação e vai constar da nossa avaliação», afirmou o secretário executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira.

«Vai haver uma missão política e não só que virá colocar-se à disposição das autoridades para realmente tentar enfrentar todos os assuntos que estamos a identificar como pertinentes», explicou.

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«A questão da segurança foi debatida. Há necessidade de se encontrar algum mecanismo que possa assegurar que as instâncias mantêm a capacidade do seu exercício em plenitude das suas competências, mas um força de interposição como tal nunca foi discutida, nunca foi equacionada», considerou Domingos Simões Pereira.

«Obviamente nós já no passado falámos disso. Nós achamos que não é a questão de uma força de interposição mas é preciso facilitar o diálogo mesmo junto da classe castrense e isso passa pela existência de alguém que tenha competência para o fazer», acrescentou.

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O futuro do chefe de Estado-Maior é outra questão que tem sido discutida entre a missão avançada da CPLP e as autoridades guineenses.

«Essa é das principais questões que nós estamos a colocar. Nós estamos a colocar a questão de saber como é que as autoridades oficiais colocam a perspectiva de futuro do chefe de Estado-Maior. Esperamos perceber nos próximos tempos», sustentou.

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Domingos Simões Pereira salientou também que as autoridades estão serenas e a trabalhar para resolver o problema, afastando para já um encontro com os militares que assumiram a chefia das forças armadas.

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