O Parlamento italiano aprovou uma lei que torna crime a imigração ilegal e que autoriza a criação de patrulhas de cidadãos para ajudar a polícia a garantir a segurança pública, de acordo com o que noticia esta sexta-feira o «BBC Brasil».
De acordo com a lei, quem entrar ou permanecer ilegalmente no país terá de pagar uma multa que varia entre os cinco e os dez mil euros. Quem acolher imigrantes ilegais, através do aluguer de quartos ou imóveis, por exemplo, está também sujeito a uma punição, neste caso até três anos de prisão.
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A lei aprovada diz também que os pais que quiserem registrar os seus filhos em Itália têm de provar que são residente legais no país. Para além destes aspectos, esta aumenta de dois para seis meses o período de permanência de imigrantes ilegais em centros temporários de detenção e expulsão.
Estas regras, aprovadas nesta quinta-feira, foram, entretanto, alvo de críticas por parte de grupos de direitos humanos e pelo Vaticano.
O Senado aprovou a lei com 157 votos a favor e 124 contra.
A Itália introduziu também uma nova política que prevê o envio de barcos com migrantes líbios de volta para a Líbia, antes que estes possam desembarcar na Europa e pedir asilo político.
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