Em Moçambique, o poder político ao mais alto nível está comprometido com o narcotráfico, revelam telegramas confidenciais da embaixada norte-americana em Maputo, divulgados pelo portal WikiLeaks, que envolvem o presidente Guebuza e o seu antecessor, Joaquim Chissano, informa a Lusa.
Após a Guiné-Bissau, Moçambique tornou-se «o segundo lugar africano mais activo para a actividade dos traficantes de droga», relatou num telegrama, no verão do ano passado, o representante diplomático da Embaixada dos Estados Unidos na capital moçambicana.
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O narcotráfico é dirigido por dois moçambicanos de ascendência asiática, Mohamed Bachir Suleiman, conhecido como «MBS», e Ghulam Rassul Moti, cujas actividades eram impossíveis sem a cumplicidade ao mais alto nível do Estado, segundo a correspondência diplomática.
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