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Educação: acesso não é igual para rapazes e raparigas

Dois em cada três países deparam-se com disparidades de género no acesso ao ensino e cerca de metade não vão atingir o objectivo da igualdade de género na educação até 2015

Publicado nas vésperas da Cimeira das Nações Unidas sobre os Objectivos do Milénio, o documento «Sumário Global da Educação» faz um ponto da situação sobre os progressos para a eliminação das disparidades de género em todos os níveis de educação em 2015.

Segundo o relatório citado pela Lusa, menos de 40 por cento dos países garantem igual acesso à educação tanto a rapazes como a raparigas. Em 2015, isso será conseguido apenas em 85 países, ao nível do ensino básico e secundário. Por oposição, 72 países não vão conseguir atingir aquele objectivo, se as tendências actuais se mantiverem, alerta a UNESCO.

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Globalmente, as raparigas têm mais probabilidade de não acederem ao 1º ciclo do ensino básico do que os rapazes. No sul e ocidente da Ásia, apenas 87 raparigas entram para este nível de ensino por cada 100 rapazes. A situação não é muito melhor na África Subsariana, onde a relação é de 93 para 100.

No entanto, uma vez na escola, as raparigas têm mais probabilidade de completar o primeiro ciclo do ensino básico do que os rapazes. Em 90 de 113 países, é mais provável que os rapazes repitam os anos iniciais da escola.

No 2.º e 3.º ciclos e ensino secundário a situação é mais complexa. Os rapazes têm maior acesso a estes níveis de ensino em 38 por cento dos países, enquanto o oposto verifica-se em 29 por cento. Porém, as disparidades em relação às raparigas neste nível de ensino são mais graves do que em relação aos rapazes, sublinha a UNESCO.

As disparidades de género também estão vincadas ao nível do ensino superior em várias regiões do mundo, sendo que os únicos países a atingir a paridade neste nível de ensino são Chile, Colômbia, Guatemala, Hong Kong, China, México, Suazilândia e Suíça.

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