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Espanha exige medidas contra membro do Governo de Chávez

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Executivo de Zapatero afasta suspeitas de que membros da ETA estejam a receber treino em solo venezuelano, mas pede que Cubillas seja afastado até que termine a investigação

O governo de Hugo Chavéz vai investigar as actividades de Arturo Cubillas, membro do executivo venezuelano desde 2005 e acusado pelo governo espanhol de treinar membros da organização separatista basca na Venezuela. A decisão foi informada ao ministro de Negócios Estrangeiros espanhol, Miguel Ángel Moratinos, pelo seu homólogo venezuelano.

Segundo o jornal espanhol «El País», o governo de Zapatero declarou já não acreditar que os etarras recebam treino em território venezuelano, mas pede «acções imediatas, concretas e específicas» contra Cubillas, pedido que, a vice-presidente espanhola espera «ser atendido».

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Afastar Cubillas do cargo de chefe de segurança que detém num instituto tutelado pelo Ministério da Agricultura, «ainda que seja com carácter cautelar e até que se esclareça o sucedido, evitaria que o problema se complique mais», sugerem as fontes citadas pelo jornal espanhol.

As acusações de Espanha começaram depois de dois dos etarras terem sido detidos no passado dia 28 de Setembro. Os elementos confessarem ter viajado até à Venezuela em Julho de 2008 para receber um curso de armas. Durante os interrogatórios, os membros da organização separatista declararam ainda que Arturo Cubillas fazia uso do seu cargo oficial para assegurar a estadia, treino e livre circulação dos etarras na Venezuela.

Entretanto, o presidente Hugo Chávez já refutou qualquer vínculo com a ETA.

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