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ETA: operação de segurança em Caracas

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O presidente venezuelano ordenou o envio imediato de um dispositivo de segurança para o aeroporto de Caracas devido à possibilidade da chegada de um alegado etarra num voo oriundo de Portugal, onde foi detido outro presumível elemento da ETA, escreve a Lusa.

A informação foi avançada pelo chanceler venezuelano, Nicolas Maduro, ao comentar o destacamento de uma operação para o aeroporto de Maiquetia durante a noite, antes de confirmar que o segundo suspeito não se encontrava a bordo.

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Em declarações à imprensa, Maduro afirmou que, depois da detenção do alegado etarra Andoni Zengotitabengoa no aeroporto de Lisboa, as autoridades espanholas alertaram as venezuelanas para a possibilidade de um segundo presumível etarra estar a bordo do avião que se dirigia a Caracas.

«Enviou-se imediatamente uma operação de segurança, tomou-se o aeroporto de Maiquetia e fez-se uma revisão exaustiva ao avião, passageiro por passageiro, e o resultado foi que a pessoa denunciada não se encontrava no avião», explicou.

O chanceler, que não identificou o alegado etarra procurado, afirmou que a ocupação das instalações do aeroporto de Caracas foi ordenada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Nicolas Maduro acrescentou que a troca de informação com Espanha serviu também para recordar a Madrid «que nestes casos o governo bolívar tem interesse em ser informado de forma imediata para proceder e actuar conforme o direito internacional».

Anteriormente, o chanceler tinha explicado que a operação destacada para Maiquetia obedeceu a uma chamada da embaixada espanhola em Caracas para informar sobre o ocorrido em Lisboa e sobre a possibilidade de um segundo membro da organização separatista basca ETA ter conseguido entrar naquele voo.

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