Nicólas Maduro pediu ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela a convocação «imediata» de eleições presidenciais, durante o discurso de investidura na Assembleia Nacional.
«Pedi oficialmente à presidente» do CNE, Tibisay Lucena, para «convocar de imediato as eleições presidenciais», a realizar dentro de 30 dias, de acordo com a Constituição na sequência da morte do presidente Hugo Chávez, anunciou Nicólas Maduro.
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Vice-presidente de Hugo Chávez, Maduro prestou juramento como presidente interino, três dias após a morte de Chávez.
Com a Carta Magna na mão e diante do presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, Nicolás Maduro jurou em «nome da mais absoluta lealdade ao comandante Hugo Chávez que cumprirá e fará cumprir a Constituição», com a «pesada mão de um povo, disposto a ser livre».
Maduro, de 50 anos, recebeu a faixa presidencial e os emblemas da chefia de Estado, numa sessão em que grande parte da oposição venezuelana não marcou presença, por entender que a investidura é uma «fraude», como o candidato Henrique Capriles também disse na televisão.
Maduro anunciou, também na sexta-feira, a nomeação do atual ministro da Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza, genro do falecido Chávez, para o cargo de vice-presidente.
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