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Venezuela: desapareceu lancha com 32 pessoas que fugiam da crise para Curaçau

Entre os desaparecidos está uma criança, que ia acompanhada pelos pais

Uma lancha que transportava 32 venezuelanos está desaparecida desde a passada sexta-feira, dia em que partiu desde a povoação de Aguide, no estado de Falcón (centro-norte do país), em direção ao Curaçau.

O alerta foi dado na segunda-feira pelo deputado da Assembleia Nacional Luís Stefanelli, que instou as autoridades venezuelanas a ativarem uma operação de busca pelos desaparecidos, que fugiam da crise política, económica e social na Venezuela.

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Alertamos o país sobre a desaparecimento de uma lancha rápida que partiu na passada sexta-feira desde a povoação de Aguide, município de San Francisco, no estado de Falcón (centro-norte do país), em direção ao Curaçau", disse aos jornalistas.

Segundo o deputado, a lancha partiu com 32 pessoas a bordo, entre elas uma criança que ia acompanhada pelos pais.

O apelo é às autoridades que, com dolo, não ativaram um operação para descobrir o paradeiro destes 32 venezuelanos", disse.

Luís Stefanelli recordou que em 2017 ocorreu um naufrágio que causou mais de duas dezenas de mortos que fugiam para o Curaçau, em busca de melhores condições de vida.

Em 2017 houve mais de 20 mortos, tememos que tenha acontecido o pior", advertiu.

Entretanto, ao longo do dia, familiares dos desaparecidos protestaram, no Estado venezuelano de Falcón, reclamando pela falta de resposta das autoridades locais.

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Fontes não oficiais referem que a embarcação não tinha nome e que dois outros pequenos barcos partiram na segunda-feira à procura dos desaparecidos, mas que regressaram sem quaisquer informações.

As mesmas fontes indicaram que os passageiros pagaram mais de 400 dólares (cerca de 350 euros) pela viagem e que alguns pretendiam chegar à ilha vizinha de Aruba.

Nas últimas seis semanas foram conhecidos dois naufrágios de embarcações que transportavam pessoas que escapavam da crise na Venezuela.

O primeiro ocorreu a 23 de abril último, e envolveu uma outra pequena embarcação, a Jhonnalys José, com 38 passageiros a bordo, que naufragou depois de partir do Estado venezuelano de Sucre (leste do país), em direção a Trinidad e Tobago.

Oficialmente foram encontrados nove sobreviventes.

A 19 de maio pelo menos 22 pessoas desapareceram na sequência do naufrágio de uma outra pequena embarcação, a "Ana Maria", que faria a mesma rota. Fontes não oficiais dão conta que foi resgato o capitão e um outro sobrevivente.

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