A pequena ilha de Utoeya foi cenário de felicidade para várias gerações de noruegueses. Mas, agora, é o mal que se impôs à inocência. Quem sobreviveu teme pelos amigos atingidos, de alguma forma pela tragédia. «Uma amiga minha que costumava ir à minha escola foi baleada na perna e está no hospital. Claro que não vai morrer, mas é horrível que algo assim tenha acontecido», conta uma jovem habitante da região norueguesa onde um homem matou 93 pessoasna última sexta-feira.
A Noruega ainda está em estado de choque. Os cadáveres começam a ser retirados da ilha, no mesmo barco que ajudou o assassino a atravessar o lago. Mas a população da pacata ilha parece ainda não ter caído na realidade.
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Nas águas frias do lago, procuram-se ainda corpos. Há ainda pessoas desaparecidas. Teme-se que se tenham atirado à água para fugir aos tiros e tenham morrido afogadas.
Esta segunda-feira, o suspeito dos ataques, Anders Behring Breivik, será apresentado a um juiz, para decidir sobre a prisão preventiva, informou a polícia norueguesa.
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