A Junta Eleitoral egípcia admitiu que o início das eleições começou com algumas irregularidades, como foi o caso da distribuição de propaganda eleitoral feita por alguns partidos em frente a alguns postos de votação, avança a agência EFE.
Apoiantes e militantes do movimento islamista da Irmandade Muçulmana entregaram folhetos do Partido Liberdade e Justiça junto a vários pontos eleitorais do Cairo, no Egipto.
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O presidente da Comissão Eleitoral, Abdul Moaez Ibrahim, já indicou que os prejudicados por estas acções poderão apresentar denúncias.
Num bairro popular da capital, uma criança foi vista a distribuir folhetos de um candidato independente dentro do próprio posto eleitoral.
Também um funcionário de uma mesa eleitoral colocou vários boletins de voto numa urna, e só parou quando um juiz que supervisionava as votações ordenou, aos gritos, que parasse.
Alguns postos eleitorais não abriram dentro do horário estipulado, devido ao atraso de alguns juízes, que demoraram a chegar aos locais «por causa da chuva».
Desde a manhã desta segunda-feira que as filas para a votação são longas, onde as pessoas aguardaram para depositar o seu voto.
O Conselho Nacional de Direitos Humanos já recebeu, nas primeiras duas horas, 161 queixas.
Durante os últimos 30 anos de mandato do ex-presidente Hosni Mubarak, a fraude eleitoral predominou no Egipto.
Legislativas com participação acima do previsto
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O chefe da comissão eleitoral, Abdel Moez Ibrahim, já veio afirmar, entretanto, que as primeiras eleições legislativas no Egito desde o afastamento do presidente Hosni Mubarak começaram com uma participação acima do previsto.
«Fomos surpreendidos pelo número de eleitores e que é mais importante que o previsto», declarou Ibrahim numa conferência de imprensa no Cairo.
O mesmo responsável indicou que a votação, que começou às 08:00 (06:00 em Lisboa), está a decorrer sem problemas de segurança, apesar do contexto político de tensão que se vive no país.
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