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Fim da comparticipação da pílula «pode aumentar os abortos»

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Medida do Governo pode gerar «mais gravidezes indesejáveis e o recurso ao aborto pelas mulheres com menos condições económicas»

O fim da comparticipação da pílula e da vacina contra o vírus do cancro do colo do útero é condenado pela Associação para o Planeamento Familiar (APF) que teme que a medida aumente o recurso ao abordo.

A notícia desta quinta-feira avança que o Governo pretende acabar com a comparticipação de alguns produtos, entre os quais a pílula e a vacina contra o vírus do cancro do colo do útero.

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A medida é condenada pela APF que teme que o número de mulheres que não usam contracepção aumente, ou que comecem a usar formas inseguras de contracepção, informa a agência Lusa.

Além disso, a medida poderá gerar «mais gravidezes indesejáveis e o recurso ao aborto pelas mulheres com menos condições económicas».

No entanto, a pílula continuará a ser distribuída gratuitamente nos centros de saúde e nas consultas de planeamento familiar.

A APF relembra que estes produtos «não são luxos» e que o recurso da pílula, como método contraceptivo, atingiu elevados níveis de contracepção em Portugal.

Apesar de ser distribuída nos centros de saúde não sossega a associação, que indica que as rupturas de pílulas nesses locais «são frequentes», e que existem «barreiras no acesso».

A associação também lamenta o fim da comparticipação da vacina contra o vírus que provoca o cancro do colo do útero, principalmente por se tratar de um país com elevada taxa de casos com esta doença.

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