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Hugo Chávez homenageado um mês após a sua morte

Missas, exposições, tiros de salva e atos militares para recordar o ex-presidente venezuelano

A Venezuela e outras nações prestaram, esta sexta-feira, homenagem ao antigo Presidente Hugo Chávez, um mês depois da sua morte, com missas, exposições, tiros de salva e atos militares.

As iniciativas de tributo ao antigo governante arrancaram com a inauguração de uma exposição, composta por 350 fotografias que retratam diferentes etapas da vida de Hugo Chávez, que teve lugar na Biblioteca Nacional da Venezuela.

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Na Academia Militar de Caracas, onde o antigo líder se formou e onde o seu corpo permaneceu durante dez dias após a sua morte, as atividades prosseguiram com o Presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, a proferir um discurso, perante uma audiência formada sobretudo por militares e transmitido pelo canal estatal VTV, durante o qual definiu Chávez como «Cristo Redentor dos pobres», «comandante supremo» e «líder único».

A missa principal, que se realizou no Quartel da Montanha, para onde foram levados os restos mortais de Chávez, contou com a presença dos membros do Governo e com os familiares do antigo líder, incluindo a sua mãe, irmãos, a sua filha Rosa e o seu filho Hugo.

A eucaristia começou depois de se ouvir um tiro de salvas, ocorrido às 16:25 locais (20:55 de sexta-feira em Lisboa), hora exata da morte do Presidente, de 58 anos.

«Quero que continuemos a viver neste ambiente de ressurreição e a apostar na vida de Hugo Rafael que agora está mais presente do que nunca do povo, como lembrança na alma, em tudo sempre nos acompanha», disse o padre Numa Molina, próximo de Hugo Chávez e encarregado de celebrar a missa.

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O Presidente da Bolívia, Evon Morales, também recordou no seu país a efeméride, pedindo aos seus seguidores um minuto de silencia durante uma cerimónia em La Paz e, em Cuba, por exemplo, o Coro da Academia Nacional de Canto «Mariana de Gonitch» dedicou um recital de canções populares e patrióticas ao falecido líder venezuelano.

Além disso, logo cedo pela manhã foram publicadas na rede social Twitter inúmeras mensagens alusivas ao ex-governante.

Num comunicado, citado pela Efe, o Ministério dos Negócios Estrangeiros agradeceu as iniciativas de homenagem que se realizaram no continente endereçando «a mais sincera e emocionada gratidão a todos os governos, organizações regionais e internacionais e movimentos sociais do mundo inteiro».

«Com o seu legado de luta, lealdade, liberdade e amor pela pátria continuaremos a avançar na construção de um mundo plural, de equidade e justiça, impulsionado e fortalecendo a Revolução Bolivariana e o Socialismo do século XXI», acrescenta o comunicado.

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