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Polícias em greve apanhados a combinar crimes

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Os militares grevistas abandonaram esta quinta-feira o edifício da Assembleia Legislativa da Baía. Dois foram detidos à saída

Polícias brasileiros em greve no Estado da Baía foram apanhados em conversas telefónicas a combinar actos de vandalismo e tumultos na cidade de Salvador. Numa das conversas divulgadas esta quarta-feira à noite pela Globo, um polícia grevista combina com outro o incêndio de duas viaturas na estrada que liga o Rio de Janeiro a Salvador da Baía.

Os militares combinam também a extensão dos protestos e da paralisação ao Estado do Rio de Janeiro e possivelmente também a São Paulo, numa tentativa de pressionar o Governo a aprovar o tecto salarial exigido pelos polícias militares. «Estou com uma assembleia Geral amanhã no Rio de Janeiro, com a abertura de uma greve geral no Rio também, com probabilidade de não ter carnaval nem na Baía nem no Rio esse ano. E São Paulo acho que está para dar uma resposta agora e os outros estados também», pressiona Benevuto Daciolo, que já foi candidato a deputado estadual no Rio de Janeiro e um dos líderes do movimento grevista no ano passado.

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Benevenuto Daciolo, do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, foi detido, depois de divulgadas estas conversas. Daciolo é acusado de incitar greve do Corpo de Bombeiros no Rio.

Entretanto, na Baía, os militares grevistas começaram a abandonar o edifício da Assembleia Legislativa, onde estavam acampados. Dois dos manifestantes sobre os quais pendiam mandados de detenção foram presos à saída. Marco Prisco, considerado o líder do movimento e apanhado nas conversas telefónicas que incentivavam actos de vandalismo, e Antônio Angelim, foram retirados do edifício pelas portas dos fundos, para evitar contactos com a imprensa.

Os agentes da Polícia Militar em greve ocupavam o edifício da Assembleia Legislativa há pelo menos 10 dias, onde se tinham barricado com alguns familiares.

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