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Seis mortos e 100 feridos em quatro atentados no Cairo

Primeiro ocorreu em frente ao quartel-general da polícia

Notícia atualizada

Pelo menos seis pessoas morreram e 100 ficaram feridas, esta sexta-feira, em quatro atentados no Cairo, Egito. Todos os atentados foram à bomba e aparentemente coordenados: uma velha assinatura da Al-Qaeda.

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O primeiro atentado matou quatro pessoas e feriu dezenas, danificou a fachada de uma sede da polícia e abriu uma cratera, no centro da capital, na sequência de uma explosão em frente ao quartel-general da polícia no Cairo, informou o Ministério da Saúde egípcio.

As informações sobre o número de feridos no maior atentado não são coincidentes: cerca de 50 ou mais de 70 foram os números avançados por fontes oficiais. O barulho da explosão foi ouvido em todo o centro da capital.

O porta-voz do organismo, Ahmed Kamel, disse, citado em comunicado, que o ataque se tratou de um «atentado terrorista» ocorrido às 06:50 (05:50 em Lisboa) e que 35 ambulâncias foram para o local para transportar os feridos para os hospitais. O atentado foi depois reivindicado por um grupo ligado à Al-Qaeda.

Um segundo carro-bomba, com um engenho de menor potência, explodiu cerca de três horas depois na zona de Dokki, à passagem de um carro da polícia, junto a uma estação do metropolitano. Matou um polícia e provocou ferimentos em 15 outras pessoas, de acordo com informações do Ministério da Saúde divulgadas pela televisão estatal egípcia. Outras informações indicam nove mortos.

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Uma bomba foi lançada por desconhecidos na esquadra de polícia de Gizé, sendo o terceiro atentado ocorrido na manhã desta sexta-feira na capital egípcia, informou à agência de notícias EFE uma fonte das forças de segurança. A explosão da bomba, segundo a mesma fonte, não causou vítimas.

Já da parte da tarde, uma bomba explodiu à porta de um cinema provocando um morto. Um responsável da polícia disse à AFP que a explosão foi provocada por uma «bomba rudimentar».

As forças de segurança lançaram uma operação de perseguição para deter os autores do atentado, que lançaram a bomba contra a esquadra de polícia de Talbiya, no oeste da capital egípcia.

As explosões visaram, todas elas, alvos policiais e ocorreram na véspera do terceiro aniversário da «revolução de 25 de janeiro» de 2011. O Egito assinala no sábado três anos do início da revolta que levou à queda do antigo ditador Hosni Mubarak, em 2011.

Os ataques contra as forças de ordem egípcias multiplicaram-se desde que o exército destituiu o Presidente islamita, Mohamed Morsi, a 3 de julho do ano passado.

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