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Síria: imagens satélite mostram 600 crateras

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Imagens de satélite da cidade de Aleppo divulgadas pela Amnistia Internacional mostram a intensificação dos combates na segunda maior cidade síria. De acordo com a organização, as imagens de satélite sobre Anaden, uma pequena vila nas proximidades, revelam mais de 600 crateras causadas pelo impacto da artilharia pesada.

«A Amnistia Internacional envia uma mensagem clara para ambos os lados da guerra: qualquer ataque contra civis será documentado para que os autores possam ser responsabilizados», sustentou Christoph Koettl, da Amnistria Internacional norte-americana.

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Esta quarta-feira, os rebeldes sírios abandonaram uma das posições no distrito de Salaheddine , em Aleppo, alvo de intensos combates nas últimas semanas. «Nós recuámos, saímos dali», disse à agência Reuters um combatente do Exército Livre Sírio.

Uma fonte da segurança síria disse ao canal televisivo Al-Manar que as forças afetas ao regime controlam agora o distrito de Salaheddine.

Esta noite, pelo menos 13 civis morreram em Aleppo na sequência dos bombardeamentos e alvo dos snipers, revela a contabilização diária do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). No total, a organização aponta para 130 óbitos entre civis desarmados e forças rebeldes.

De acordo com o OSDH, entre as vítimas encontra-se uma mulher e os dois filhos, mortos no bairro de Mashatiyah, tendo ainda sido atacados os bairros de Qatarji, Tariq al-Bab e Shaar. O Conselho da Revolução Síria deu também conta de ataques ocorridos esta noite nos bairros de Al-Kalassa, Shaar, Sukari e Tariq al-Bab, bem como nos distritos de Alepo de Bustan al-Qasr e Fardoss.

Um grupo de rebeldes anunciou esta quarta-feira a morte de um general russo. A alta patente militar seria conselheiro do ministro da Defesa numa operação na região de Ghouta, nos arredores de Damasco. Num vídeo enviado à agência Reuters, o grupo de operações especiais Hawks mostram uma suposta cópia dos cartão militar de Vladimir Petrovich Kochyev. As autoridades russas não comentaram esta informação. O mesmo grupo reclama o assassinato de quatro tenentes de topo de Bashar al-Assad, em Damasco, no mês passado.

Entretanto, sabe agora que o grupo de 48 iranianos raptados sábado por forças rebeldes em Damasco não são peregrinos, mas sim militares e guardas das forças revolucionárias islâmicas do Irão. A informação é avançada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Ali Akbar Saleh, à imprensa iraniana.

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