As assembleias de voto abriram este domingo na Venezuela para quase 19 milhões de eleitores escolherem o novo Presidente da República.
O novo Presidente dirigirá a Venezuela até 2019, sucedendo ao carismático Hugo Chávez, que se manteve no poder durante 14 anos, até morrer, a 05 de março último.
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Mais do que a eleição do novo chefe de Estado venezuelano, as eleições presidenciais antecipadas estão a ser vistas por analistas locais como um verdadeiro «referendo» sobre a continuidade da construção do «socialismo bolivariano do século XXI», idealizado por Chávez.
A comunidade portuguesa da Venezuela é muito cuidadosa ao exteriorizar as suas preferências políticas, disse em Caracas um eurodeputado do PSD.
Nuno Teixeira integra a comitiva do Partido Popular Europeu, encontrando-se desde quinta-feira na Venezuela no âmbito de uma Missão de Observação Eleitoral às eleições presidenciais que decorrem no país.
«Ao longo destes dias tenho tido alguns contactos quer com pessoas daqui de Caracas, quer também com alguns madeirenses que cá vivem, têm os seus negócios e com quem tenho tido oportunidade de conversar e perguntar qual é a perceção que têm do momento atual e do contexto que se vive aqui», começou por explicar o parlamentar em declarações à Agência Lusa.
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