O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, chegou a acordo com a empregada do hotel de Nova Iorque que o acusou de violação para terminar com o processo, revelou o diário «The New York Times». O valor desse acordo será de seis milhões de dólares(4,64 milhões de euros), segundo avança o jornal francês «Le Monde».
Os advogados de Strauss-Kahn e a empregada irão comparecer na próxima semana em tribunal em Nova Iorque perante o juiz Douglas E. McKeon de forma a resolverem a disputa, destaca o jornal norte-americano citando fontes próximas ao processo.
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As partes envolvidas não terão ainda, segundo o jornal, assinado qualquer acordo extra-judicial pelo que o pacto é apenas verbal e são desconhecidos os detalhes ou montantes de eventuais compensações económicas.
O «Le Monde» indica que Straus-Khan não tem os seis milhões de dólares, devendo recorrer à banca para 3 milhões e pedir emprestado a outra metade à ex-mulher Anne Sinclair.
Este caso levou à ruína mediática e profissional de DSK, sigla por que é conhecido em França. À data do escândalo, em maio de 2011, era diretor do Fundo Monetário Internacional e era putativo candidato à presidência francesa.
Nafissatou Diallo acusou-o de abuso sexual e tentativa de violação e o chefe do FMI foi detido quando já se encontrava sentado no avião que o devia levar de regresso a França.
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