O exército e a polícia federal avança pelas ruas de Baltimore esta terça-feira, na esperança de uma noite mais calma na cidade americana, após o funeral de Freddy Gray.
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Até o comissário da polícia se mostrou desiludido pela falta de ajuda no terreno.
Stephanie Rawlings-Blake, a autarca lamenta a destruição de um centro de saúde que lutou tanto para colocar de pé e onde muitos iam buscar as suas prescrições, refere à CNN.
Enquanto a polícia fecha algumas artérias e os bombeiros e os voluntários andam atarefados a limpar o rescaldo dos focos de incêndio, fica a saber-se que a violência nas ruas de Baltimore provocou ferimentos em, pelo menos, 15 polícias – seis foram hospitalizados – e 200 detenções. Quinze edifícios e 144 carros foram incendiados, como apurou a AP.
O comércio encontra-se parcialmente fechado e as escolas também não abriram portas, embora um reverendo influente na cidade, Jamal Bryant, disse à CNN ter sido “uma má ideia. São jovens, o que é que vão fazer de produtivo?”. Também o metro está fechado.
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A família de Freddy Gray quer justiça, mas não quer violência e, segundo o advogado, vai organizar uma marcha pela paz no final da semana, apelando à contenção dos ânimos entre população e autoridades.
Donald Trump culpa Obama pelos confrontos em Baltimore.
Freddy Gray, um afro-americano, morreu a 19 de abril, uma semana depois de ter sido detido pela polícia. Os agentes responsáveis pela sua detenção foram todos suspensos de atividade e alvos de inquéritos, mas as autoridades não revelaram as raças dos agentes envolvidos na sua detenção. Por apurar está, pois, a lesão na coluna que o conduziu à morte, depois de uma «viagem» na carrinha celular.
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