O Governo do Equador cortou o acesso à internet do fundador da Wikileaks, Julian Assange, que desde 2012 está exilado na embaixada daquele país em Londres, para evitar uma extradição.
O anúncio foi feito na conta de Twitter da Wikileaks, que adiantou que Assange deixou de poder aceder à internet no sábado, pouco tempo depois de serem divulgados no site vários discursos da candidata à presidência dos EUA, Hillary Clinton, proferidos em conferências de imprensa da Goldman Sachs, em 2013.
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Confirmamos que o Equador cortou o acesso à internet a Assange, no sábado, às 17:00 (18:00 em Lisboa), pouco depois da publicação dos discursos de Hillary Clinton”.
Segundo a Reuters, mesmo sem internet, uma nova série de e-mails do chefe de campanha de Hillary Clinton, John Podesta, foram publicados na segunda-feira.
Nas últimas semanas o Partido Democrata foi alvo de ataques informáticos e vários e-mails foram pirateados. O partido e até agências do Governo norte-americano têm acusado a Rússia de responsabilidade nos ataques, como forma de interferir na campanha presidencial.
A Wikileaks tem sido o site que mais tem publicado estas informações, mas rejeita quaisquer ligações à Rússia, sem, no entanto, revelar quem é a fonte dos documentos.
O fundador do site conhecido pela divulgação de documentos confidenciais está exilado na embaixada do Equador em Londres, desde junho de 2012, depois de ter um tribunal britânico ter ordenado a sua extradição para a Suécia, onde é procurado para interrogatório por alegados abusos sexuais de duas mulheres.
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