O fundador da WikiLeaks, Julian Assange, disse numa entrevista publicada este domingo no jornal britânico «The Sunday Times» que assinou um contrato de cerca de um milhão de libras (1,2 milhões de euros) para escrever a sua autobiografia.
Assange diz que este dinheiro servirá para ajudar a defender-se contra as acusações de agressões sexuais apresentadas por duas mulheres na Suécia.
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«Não quero escrever este livro mas devo fazê-lo», salientou. «Já gastei 200 mil libras [235 mil euros] em honorários judiciais, devo defender-me e manter a WikiLeaks à tona».
O fundador do site responsável por tornar públicos milhares de documentos secretos norte-americanos disse que em 2011 haverá mais novidades. Entre as novas «vítimas» da WikiLeaks está «um grande banco americano».
Assange não disse que banco se trata, mas alguns indícios apontam para o Bank of America. Numa mensagem publicada na rede social Twitter da WikiLeaks, a 18 de Dezembro, lê-se: «Tens negócios com o Bank of America? O nosso conselho é que coloques o dinheiro num lugar mais seguro».
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