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Espanha quer proibir anúncios de prostituição

O primeiro-ministro Zapatero quer que lei consagre «auto-regulação» dos classificados de acompanhantes e acrescenta que a nova lei do aborto é para cumprir

O governo espanhol quer acabar com os classificados de relaxamento e acompanhantes nos jornais, por outras palavras, anúncios de prostituição, conta o El País.

«Enquanto existem anúncios de contactos estamos a contribuir para a normalização desta actividade. Por isso, estes anúncios devem ser eliminados», disse hoje o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, em resposta a um deputado da UPN.

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Zapatero acrescentou que o ministério da Igualdade está à procura de uma fórmula legal para suprimir esses classificados dos jornais e pediu apoio ao Conselho do Estado sobre as «alternativas legais a este assunto».

«Queremos tornar efectiva a proibição da publicidade de prostituição nos meios de comunicação através de um Plano alargado de luta contra a exploração sexual de seres humanos», explicou Zapatero.

Em Janeiro o governo socialista empreendeu uma campanha contra a exploração sexual e ontem apresentou um projecto-lei sobre «auto-regulação» da matéria. No entanto, a porta-voz do PSOE para estes assuntos, prefere não falar em «proibição».

Nova lei do aborto

Ainda no parlamento, Zapatero garantiu que a nova Lei do Aborto, que permite a interrupção da gravidez até às 14 semanas por vontade da mulher, é para ser aplicada em tocas as comunidades autónomas, depois de Múrcia e Navarra terem anunciado que não iam acatar a deliberação.

«Aqueles que promoveram essas campanhas contra a ministra da Igualdade e contra a lei mostram uma intolerância radical», disse o primeiro-ministro espanhol.

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